A coragem e o medo. |
Nas delegacias descentralizadas, que são aquelas que ficam nas nossas fronteiras, o trabalho do Agente de Polícia Federal é quase que um fazer de tudo um pouco. Diferentemente das Superintendências, que você normalmente fica lotado em uma delegacia específica, e só trabalha com aquele tipo de investigação. E, um dos serviços que fazíamos muito era a entrega de intimações. Só que o mais difícil dessa atividade nessas cidades pequenas do interior, não é a entrega da intimação propriamente dita, é saber onde entregar, e como chegar lá!
A cidade é habitada basicamente por pessoas de baixa ou baixíssima renda. Grande parte deles vivem do bolsa família. E muitos trocam de casa como verdadeiros nômades, isso quando não moram em um sítio longe, que só é possível chegar viajando horas pela estrada ou, até mesmo, navegando alguns dias de barco.
Por causa dessas características peculiares fica difícil achar o endereço atual, já que esse troca-troca de residência faz com que rapidamente os bancos de dados a que temos acesso fiquem desatualizados. E aí você parte para encontrar o telefone. Os números são trocados mais que mudas de roupas. Mas algumas vezes ainda é possível conseguir. Mas no caso de não achar endereços atualizados nem telefones e nenhum banco de dados, o jeito é sair perguntando dos ex vizinhos e parentes, para tentar fazer a localização da pessoa.
E nós estávamos numa missão dessas: intimar uma pessoa que teria que dar esclarecimentos lá na delegacia. Não achamos porra nenhuma de endereços nem telefones, então partimos para rua. Depois de uma busca do capeta, perguntando daqui, procurando dali, fomos informados que a pessoa a ser intimada morava numa viela próxima ao rio. Só que nem era certeza ainda. Porque as pessoas nos informam assim: "fiquei sabendo que ela se mudou para o endereço X". E aí você vai no Google e procura o nome da possível rua até achar, isso quando sabem o nome de rua. A maioria das vezes nos informam por referência: "Ah, você que falar com fulano? Mora no entroncamento da padaria do Zé com a marmoraria do João, fica logo ao lado, conhece?" Como é cidade pequena, para nossa sorte, após apontada a direção da possível residência, acabamos achando a rua, e lá nesse novo endereço começa nosso perrengue novamente de perguntar e perguntar. Algumas vezes achamos, mas nem sempre.
E nessa incursão de procura e não acha que eu e um colega nos deparamos com uma situação complicada. Após passar a manhã toda buscando uma pessoa que deveria ser intimada, chegamos numas palafitas localizadas em cima de um mangue da cidade, na beira do rio. Aqui chamamos essas áreas de várzea, que é onde o rio alaga quando enche. Não tinha como entrar com a viatura, era muito estreita. E, o lugar era sabidamente uma área vermelha da cidade, por ser dominada por uma conhecida facção criminosa.
Na entrada da viela havia um moleque comento uma marmita, com todo jeito de ser um olheiro dessa facção, e duas meninas com características de usuário, sendo que uma usava uma tornozeleira do tipo que dão quando se sai da penitenciária. Não dá para esconder a profissão, e nem inventar história, mesmo estando à paisana, já que na cidade todos sabem que você é policial. E essas pessoas sentem o nosso cheiro. Perguntamos pelo nome de quem queríamos intimar. Falaram que não conheciam. A partir daí tínhamos duas opções: entrar no beco ou sair dali.
Enquanto nos olhavam, nos afastamos um pouco e conversamos entre nós se valia a pena entrar, e decidimos que não valia. Era um lugar apertado, sem rotas de fuga. Não havia para onde correr e nem onde se esconder caso aparecesse mais gente e quisessem nos emboscar. Não tem nenhuma justificativa você querer dar uma de herói para nada, muito menos para fazer uma mera intimação. Nem tínhamos certeza se era ali mesmo que quem procurávamos morava. Então achamos que seria a hora de nos recolhermos. Andamos um passo para trás, para depois andar dois para frente.
Não é vergonha sentir medo. O medo é aquilo que faz você ficar seguro. Eu não me lembro se achamos essa pessoa depois em outro endereço ou se simplesmente não encontramos, mas quis relatar aqui uma situação de perigo que achamos que não valia correr o risco, mesmo sendo policiais treinados. É impossível ganhar todas, o que não pode acontecer é deixar morrer.
ps.: Pessoal, não esqueçam de compartilhar se gostarem do texto.
pps.: Sigam no insta: @apfdonorte
Muito bacana! Viajo lendo seus escritos.
ResponderExcluirValeu Gariel.
ExcluirTopppppp
ResponderExcluirLegal!
ResponderExcluirLegal!!! Eu vou estar na Federal!!!
ResponderExcluirEstudando?
ExcluirO medo é o que nos protege do perigo!! Muito boa história APF!!
ResponderExcluirLá vai uma pergunta...
Após tomar posse, já pode ir trabalhar no dia seguinte ou esperar algum período de tempo?
Abraços de BSB, quando volta aqui? para tomarmos umas no Flamingo? kkkkkkk
Pedro, tomou posse já trabalha, tem essa de esperar não! :)
ExcluirNormalmente o pessoal faz um estágio nas áreas com os novos policiais para eles conhecerem o geral.
Rapaz, nunca mais fui aí, ó.
Ter um pouco de medo deixa você vivo não é mesmo ?
ResponderExcluirApf, como disse no começo da história que delegacia de interior se faz de tudo, tenho uma dúvida... Escrivão pode ser operacional? E com o tempo, nas delegacias grandes ? Parabéns pelo blog, posta mais ! Boa sorte aí !
Escrivão pode ser operacional, mas ele vai acumular serviço, normalmente.
ExcluirMas conheci um escribas que era GPI exclusivo. Então há a possibilidade.
Pra quem quiser ser operacional, dê preferência para fazer concurso pra agente caso abra vaga na mesma época. Como escrivão às vezes dá para ser majoritariamente operacional, mas são casos pontuais e geralmente acumula serviço, o que depois de um tempo pouca gente aguenta.
ExcluirMas se só abrir para escrivão (como foi em 2014), então mande brasa. Mas tendo opção, melhor tentar para agente mesmo.
?!, tá demorando demais pra aparecer e me ajudar aqui, hein! hahahaha
ExcluirQue show! Continue com suas histórias, é muito empolgante e motivador cada uma delas. Parabéns! E sucesso sempre! =)
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirVish, entra em quebrada, em 2 policias, é complicado em. A respeito do medo, quando a pessoa não tem, pode perder a cautela e se afundar em perigo. O medo trás prudência, penso isso.
ResponderExcluirUsarei essa palavra agora "quebrada". hahaha
ExcluirAbraços.
Comemorei aqui o novo post hehe... Bem...nessa história aí como fica o lance de relatar isso ao delegado ou ao Juiz? Como justificar sem levar uma reclamação ou uma bronca? Como fica isso? Se o delegado quisesse por exemplo exigir mesmo assim q ccs entrassem alegando q vcs são policia e pronto e tal...como fazer? Valeu pelo post novo...posta mais...hehe valeu irmão! Força!!!
ResponderExcluirSsamuka, normalmente informa que não é possível e explica a situação. Ou o delegado manda mais gente, caso seja necessário, ou justifica que não foi possível localizar. Não existe isso de exigir que vc faça algo que não há segurança.
ExcluirApf, muito interessante esse seu ponto de vista, nem tudo é como nos filmes. Temos família e devemos nos resguardar em certas situações, principalmente quando estamos falando sobre uma simples intimação.
ResponderExcluirTenho uma dúvida sobre os materiais que são fornecidos aos policiais, na PF você disse que forneceram pistola, notebook, colete e spray de pimenta se não me engano, de resto você precisou comprar tudo. Na PRF foram fornecidos mais materiais ou a situação é parecida com a PF?
Eu comprei o resto do equipamento. A PRF demorou, mas me forneceu um cinto de guarnição completo. Mas eu que tive que comprar o uniforme, por exemplo.
ExcluirMais uma dúvida, com relação a uma hora de atividade física que os pra são obrigados a fazer, todos realmente fazem diariamente ou tem alguns q ficam enrolando? E, se por acaso o PF precise de deslocar pra uma academia pra fazer e rolar algum atraso, rola algum problema ou só é descontado no banco de horas? Abs!!
ResponderExcluirCara, não existe essa obrigatoriedade. Não existe essa fiscalização. Você tem 1h para atividade física. Faz, atualmente, quem quer. Não existe essa cobrança ou fiscalização. Mas a maioria faz.
ExcluirFala, apfdonorte, tudo certo? Geralmente, os agentes têm alguma discricionariedade/liberdade para trabalhar ou tem que "ficar esperando" ordens do delta pra a partir daí agir?
ResponderExcluirFróes, normalmente você recebe as Ordens de Missão. Você pode ver algumas coisas por si só, mas normalmente tem que ter a ordem de missão. Ou seja, mesmo que você tenha a iniciativa, tem que avisar o chefe. Se não avisar, e der alguma merda, você vai ficar desguarnecido.
ExcluirBoa cara, tudo bom? Adoro sei blog... vem cá, como é as forças tarefas da pf, vc tem noção? E como participar de uma, abraço irmao
ResponderExcluirCara, eles fazem normalmente por afinidade. Por exemplo, uma força tarefa que tenha como objetivo investigar desvio de recurso público: eles pegam agentes e delegados que tenham alguma expertise nisso. Formação em contabilidade, por exemplo. Para participar tem que mostrar interesse e ter as habilidades. Se tiver vaga, podem te incluir.
ExcluirBom dia Apf do norte!
ResponderExcluirNesse caso aí que não conseguiram realizar a intimação, qual a justificativa dada ao chefe?
Em outra situação de entrega de intimação, sendo por exemplo em uma área urbana, caso houvesse um possível risco iminente como o ocorrido, vcs poderiam pedir reforços ou voltar pra base e tentar outra investidura em outro dia? Esses reforços poderiam ser da PM, PCs ou apenas de outra guarnição da PF ?
Desde já agradeço e parabéns pelo blog!
Abs
P.s- já fico me imaginando numa situação dessas muito em breve!
A justificativa pode ser essa, de área inacessível por perigo. Podemos planejar uma nova incursão com mais efetivo ou até com ajuda da PM, que tem um efetivo muito maior e mais acostumado com essas situações.
ExcluirValeu pelos elogios.
Grande abraço.
Boa história, APF Norte. Sempre mostrando o nosso lado humano, que muitas vezes fica escondido atrás de uma imagem do apf super herói e imbátivel.
ResponderExcluirUma dúvida: numa operação como é essa, quem toma a decisão de não seguir em frente? Os próprios agentes tem essa autonomia ou é preciso comunicar ao delegado?
Os agentes que estão lá na situação mesmo.
ExcluirBoa tarde APF Do norte.Tudo bem com o senhor?Gostaria de saber do senhor como funciona alguns aspectos do COT.
ResponderExcluir1-Durante o Curso,O PF continua recebendo o seu salário?
2-Após a conclusão do curso,onde somos lotados?
3-Quando terminar os anos obrigatórios de serviços prestados ao COT,como o Policial pede para sair do COT,caso o mesmo não queira mais servir junto de tal unidade?
4-Caso saindo,para o onde o PF Irá?Ele escolhe para onde quer ir?
Muito obrigado e admiro muito seu trabalho concomitantemente ao seu blog.Que Deus o abençoe!
1 - Salário e diárias.
Excluir2 - Em Brasília, no COT.
3 - Não conheço as formalidades do pedido, mas é só querer sair.
4 - Escolhe qualquer lotação do Brasil.
Valeu pelos elogios, irmão.
Abraços.
complementando.
Excluir2 - Quando termina o curso o cara volta pra lotação original e lá fica até sair a remoção (demora uns meses).
3 - Existe um período mínimo de 4 anos para pedir para sair. Antes disso você pode sair caso seja expulso do grupo por não estar sendo um bom profissional.
4 - Na regra atual, apos 5 anos o policial escolhe 3 lotações e a Administração manda para a que for conveniente. Mas não sei como está NA PRÁTICA.
?!, excelente!!!
ExcluirFala, grandioso APF! O melhor APF do BR! Sobre as operações em que o perito de alguma área específica seja necessário, ocorre como a sua postagem de primeira operação? O delegado chega e diz que vai precisar de um perito e tal? Ou o perito acaba trabalhando como um agente, coleta as evidências e aí trabalha como o perito normalmente?
ResponderExcluirAndré, o perito trabalha por demanda. Ele tem que ser provocado. Normalmente ele é acionado pelo delegado. E tem muito trabalho sempre.
ExcluirÓtimo relato, APF do Norte!
ResponderExcluirUma dúvida: depois de entrar para a PF, eu posso utilizar as ferramentas disponíveis de investigação para prol próprio?
Exemplo: posso utilizá-las para tentar encontrar parentes e amigos com quem eu perdi contato no passado?
Abraços,
Matheus, poder, oficialmente, não pode. Mas se você não usar pro mal, normalmente não tem problema.
ExcluirBoa história APF me fez lembrar daquele triste caso que teve no começo do ano no Rio de Janeiro, aonde aquele APF morreu na favela do Rola por ter entrado por engano na comunidade seguindo o GPS enquanto tentava entregar uma intimação. O cara já tava perto de aposentar e acabou tendo esse triste final, acho que esse caso exemplifica perfeitamente aquilo que você disse no final do texto.
ResponderExcluirMatheus, RJ é foda demais. Muito perigoso. Errar caminho lá pode ser fatal :(
ExcluirAPF Norte, entrar pro COT e dps do tempo obrigatório sair e escolher a lotação tem como consequência conseguir voltar mais rápido para uma lotação concorrida, certo? Se vc quisesse voltar para uma capital do nordeste encararia o COT pra adiantar o processo? Se não, pq?
ResponderExcluirAlém disso gostaria de saber qual a diferença do COT pra o GPI? Os dois grupos tem atribuições e demandas diferentes? Pelas informações que colhi o COT tem única lotação em Brasília, porém acredito que os agentes viajam muito, né pq necessitam deles em todo o país enquanto a GPI parece ter lotações bem espalhadas pelo país.
E a última pergunta: a pessoa saindo do COT e escolhendo uma outra lotação tem boas chances de continuar com um trabalho mais operacional ou provavelmente vai ter que ficar com um trabalho mais de escritório como é tradicional dos agentes?
Mateus, eu não encararia o COT de nenhum jeito. Não tenho mais idade para isso, e os caras sentem pelo cheiro quem está querendo usar o COT de trampolim. Não consegue entrar no COT para mudar a lotação.
ExcluirO COT é um grupo extremamente treinado e lotado em Brasília, usados para desempenhar as
missões mais complicadas por todo o Brasil. O GPI é mais treinado que os policiais que não fazem parte do GPI, e sim, são lotados nos estados. Os policiais do GPI normalmente acumulam a função de GPI com suas atribuições do dia a dia.
Saindo do COT você volta a ter suas atribuições normais do setor que for lotado. Mas podem sim ser aproveitados nos setores mais operacionais, caso queiram.
Entendi! O curso e os treinamentos devem ser tao pesados que tem que ter mta força de vontade pra suportar quem quer usar apenas como trampolim não deve aguentar de jeito nenhum. Eu tenho um perfil mais operacional(me incomoda passar mto tempo no escritório), mas não sei eu teria tanto sangue operacional pra encarar um curso do COT (só testando pra saber kkkk) a parte de facilitar na lotação de volta pra casa só seria uma motivação adicional pra completar o curso.
ExcluirValeu por sanar a dúvida! Vc ajuda muita gente passando essas informações!
E só mais uma dúvida tu falou que o GPI acumula função no caso eles acabam ficando mais sobrecarregados que um agente comum? No geral um GPI passa mais tempo no escritório ou na rua?
ExcluirMateus, a polícia federal é mais escritório que rua. Até o GPI, que fica no dia a dia trabalhando nas suas funções de carreira (escrivão, agente, papiloscopista, perito e delegado).
ExcluirMeu amigo, voce ja deve ter cansado de responder isso mas te peço desculpa com antecedência.
ResponderExcluirTenho 3,5 de miopia, flerto com a ideia de operar mas gostaria de saber.
É impedimento?
Staller, se miopia fosse impedimento, não entrava quase ninguém. :)
ExcluirMuito obrigado, amigo.
ExcluirLi literalmente todo seu blog.
Continue ele, ajuda demais e ainda motiva o pessoal.
Vc saberia dizer como é o nível de concorrência para interior do Rio? Bem disputado né
RJ todo é bem disputado.
ExcluirQuando o policial está na área trabalhando todo cuidado é pouco. O policial não pode pensar que por ser PF todo mundo vai vir como um ser extraterrestre. Na cidade onde moro mataram um APF por ter entrado em uma favela e perceberam sua arma. Ele foi entregar um documento da justiça eleitoral.
ResponderExcluirTom, exatamente isso. Temos que ponderar as situações.
ExcluirAPF do Norte, primeiro parabéns pelo blog, acredito que é um dos únicos do país no gênero. Vi logo acima em outro comentário que você disse que não teria mais idade para o COT. Qual a sua idade? Pergunto pois tenho 33. Digamos que eu entre aos 35, acha que eu já seria velho demais para o COT? Obrigado.
ResponderExcluirDonaldd, eu não acho que alguém seja velho pro COT. Estando com a saúde e o físico em dia, pode conseguir participar. Mesmo pq a média da galera que entra na PF hoje é 30 anos. Isso que eu falei de estar velho demais é figura de linguagem. :)
ExcluirTem cara que entrou no COT com mais de 40 anos. Tem gente fazendo COESP de Polícias Militares com 45... 47...
Excluirrecentemente um cara terminou o CORE da civil do RJ com mais de 50 anos. Então a idade por si só não tem importância.
APF Norte,
ResponderExcluirBom dia! Sabe se as permutas de troca de plantão são muito comuns na PRF? São tranquilas de fazer ou tem muita burocracia?
Um abs!
Pedro, o que me disseram é que depende muito do estado. Onde eu trabalhei era bem tranquilo e muito comum.
ExcluirAguardando o livro ja!!!
ResponderExcluirhahahaha
ExcluirRapaz, dá trabalho, viu!
Iae guerreiro, porq vc ta ajudando as pessoas sem cobrar nd, e por tem pessoas que cobram ?? Abracos
ResponderExcluirJunior, eu ajudo de graça porque não acho que sou capaz de ajudar a ponto de cobrar. E também me sinto na obrigação de devolver à sociedade o que posso. Alguns até me chamam de comunista.
ExcluirJunior, mas deixa eu explicar melhor aqui: Quem cobra tem o direito de cobrar. Paga quem quer e quem pode, certo? Não acho errado não, viu. Só não me sinto capacitado o suficiente para cobrar qualquer coisa. Não sou professor, não formação pedagógica. E claro que eu me sinto muito bem dando esse retorno para a sociedade.
ExcluirEntendi guerreiro, vc e capacitado sim, mas continue ajudando as pessoas sem cobrar, ate me emocionei com a frase" devolver a sociedade oque posso. Voc deve ser um policial foda, todo sucesso do mundo guerreiro
ExcluirValeu Junior. Grande abraço.
ExcluirShow. Já trabalhei em interior, como técnica de uma equipe multidisciplinar. Um bom lugar para saber informação de morador é unidade básica de saúde, ou mesmo, na sede do programa bolsa família. Como os técnicos visitam com frequência os moradores, eles sempre sabem informar. ��
ResponderExcluirMai, fazíamos isso também. A gente colava nos postos de saúde e nas sedes dos programas sociais. Isso ajudava muito.
ResponderExcluirParabéns pelo insta e pelo blog. Amo ler os posts, incluindo, os comentários. Além de super interessantes, me inspiram muito a estudar com mais disciplina para alcançar o tão sonhado cargo. Não sei se acredita em Deus, mas se acredita, desejo que ele continue te abençoando. Forte Abraço!
ExcluirShow de bola. Polícia é polícia, neh?! Rs
ExcluirParabéns pelo seu trabalho, pelo insta, e pelo blog. To amando os relatos. É um incentivo, inclusive, para que eu não perca o gás nos estudos. Desejo sucesso.
Obrigado pelo carinho. :)
ExcluirApf do Norte, me diz aí quais tipos de crimes vc investiga mais na sua rotina? Corrupção? Tráfico? Ambiental?
ResponderExcluirAcredito que no começo da carreira o agente é mais um faz tudo e depois se mostrar perfil aliado a um bom trabalho consegue ficar trabalhando em uma área mais específica. É mais ou menos assim mesmo?
Outra coisa é preciso ir pra uma superintendência pra o agente conseguir trabalhar só com uma área que tem mais afinidade(tipo crimes financeiros) ou em outras lotações isso também é possível?
Mateus, trabalhei muito com fraude no INSS. No começo da carreira faz um pouco de tudo se for trabalhar numa delegacia descentralizada. Se for para uma superintendência, provável que já caia em uma área específica. E depois pode trocar. Nas descentralizadas também pode ter DRE e Desvio de Recurso Públicos como áreas específicas para se trabalhar. Mas não tenho certeza se são em todas.
ExcluirParabéns, Apf do norte! Muito bom compartilhar experiências como essas que nos motivam cada vez mais... Após a leitura da parte que diz que se faz de tudo um pouco, tive uma dúvida; o delegado(a) de polícia federal faz missões/viaja como os agentes/escrivães? Se ele opta,viaja com menos frequência Ou se isso é uma coisa rara de se ver? Desde já agradeço pela atenção. Abraços!
ResponderExcluirDelegado viaja também. Mas mais para deflagrações de operações. Mas já vi delegado viajar para cobrir buracos em outras lotações. Missões de 30 ou 60 dias. Acontece também. Mas escriba e agentes viajam muito mais.
ExcluirBoa noite !
ResponderExcluir1 - É difícil ser lotado na capital de SP ? Acho muito bonito aquele prédio na Lapa.
2 - Aquele pessoal que aparece levando político preso, carregando pc ou cumprindo mandado de prisão contra os chefes do crime organizado normalmente são os mais antigos ou tem cara novo nessas Missões ?
Ótima leitura
ResponderExcluirValeu!!
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